sexta-feira, 27 de novembro de 2009

4 PRINCÍPIOS DE UM VERDADEIRO SERVO

Filipenses 2:3-11.

1- "Nada façais por contenda ou vanglória".

Esta frase se dirige muito bem aos músicos, porque a maioria deles tocam suas músicas por vanglória. No mundo se diz que a maior recompensa para o artista são os aplausos. Vanglória – exaltação ao homem.

O músico tem a necessidade de que o reconheçam e o aplaudam como alguém importante. É por isso que há contendas entre grupos, porque um quer aparecer mais do que o outro. “O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita-lhe a queda” (Pv 17:19). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16:18). “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23:12).

Por isso, se ao tocar, cantar e ministrar, sua motivação for receber aplausos, receber “glória” e reconhecimento, não faça, pois você deverá dar contas diante de Deus. Antes de fazer qualquer coisa, devemos examinar nossas motivações.

2- "Cada um considere os outros superiores a si mesmo".

Muitos estão preocupados com a rivalidade e a competição, ou seja, quem é o melhor ou pior. Existem alguns que disputam para ter o melhor instrumento, o melhor equipamento, ou quem é a melhor banda, se é "X" ou "Y", quem está tocando ou cantando melhor, quem equaliza melhor o som, quem dança melhor, etc. Porque não consideramos a possibilidade de que existe alguém melhor do que nós? Porque sempre temos que ser os melhores?

Outros se acham os “donos do púlpito” ou “donos do ministério”, e logo dizem: “Quem manda aqui sou eu!”. Autoridade não se impõe, se conquista. O dia que precisarmos lembrar as pessoas sobre quem dá as ordens, ou quem é que manda, é porque na verdade já perdemos a autoridade, então nos tornamos tiranos e autoritários. A autoridade é conquistada por uma vida de serviço. Lembre-se: Quem não está debaixo de autoridade não pode exercer autoridade.

O que observamos hoje entre os músicos é a dificuldade de cederem seu lugar em favor de outros, diferentemente de Romanos 12:10: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros". O amor se expressa através do serviço: “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (I Jo 3:16).

Considere isto: Quando alguma pessoa está fazendo algo em seu lugar você se alegra ou fica analisando cada detalhe do que ela está executando? Você participa do culto tranqüilo, sem se importar se ela está executando o serviço bem ou mal? Se ela falhar no serviço você levará palavras de ânimo e consolo à esta pessoa, ou irá se alegrar no erro cometido? Se você é do tipo de pessoa que não cede o seu lugar para ninguém ou fica incomodado quando alguém está em seu lugar ministrando, ou ainda se alegra com o erro dos outros, é porque você ainda não entendeu o que significa considerar os outros superiores a você.

3- “Não atente cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.

A tarefa de um servo é justamente atentar para que o que é dos outros. Se desejarmos ser servos verdadeiros, precisamos pensar menos em nós, e mais nos outros. “Ninguém busque o seu próprio interesse; e, sim, o de outrem” (I Co 10:24). Quando pensamos nos outros mais do que em nós mesmos, Deus cuida de nós melhor do que se estivéssemos cuidando de nós mesmos.

Que possamos ter atos generosos entre nós, preocupando-nos sempre com as necessidades dos irmãos em todas as áreas: material, espiritual e emocional.

4- "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”.

Qual foi o sentir de Cristo? Sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, se esvaziou, assumiu forma de servo, se humilhou e foi obediente (Fl 2:6-8).

Jesus vivia numa atitude constante de humildade: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11:29). Assim deve ser o nosso modo de viver e pensar, algo que o Senhor estabeleça em nossas vidas.

Precisamos ter intimidade com o Senhor para conhecermos qual é a maneira de pensar, sentir e agir do nosso mestre. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Mt 13:15). Sejamos imitadores de Jesus!

Como alcançar o perfil de um verdadeiro adorador? Uma das características de um verdadeiro adorador é o seu espírito de serviço a Deus e as pessoas.

Deus abençoe!
Escrito por Ronaldo Bezerra

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O MINISTÉRIO DA VERDADEIRA ADORAÇÃO

"O Pai está a procura de verdadeiros adoradores, aqueles que o adorem em espírito e em verdade..." – João 4: 23.

O Ministério do Santuário no Tempo de Ezequiel

No texto do profeta Ezequiel 44, somos levados a descobrir alguns tipos de adoração e adoradores que devemos considerar com atenção. Deus fala com o profeta seriamente sobre as condições das pessoas que ministram na Sua Casa. Havia três grupos distintos:

1 - Os estranhos/ estrangeiros. (vs 4- 9).

- Incircuncisos de coração e de carne (vs 7) – Quebraram a aliança, desobedientes.
- Invalidavam a aliança (vs 7) – Rebeldes e sem compromisso.
- Cometiam abominações (vs 7) – Vida de pecado.
- Não guardavam as ordenanças (vs 7) – Não obedeciam a Palavra de Deus.
- Estavam misturados com o povo (vs 8) – Tinham comunhão com os ímpios.


CIRCUNCISÃO: Operação mediante a qual se corta o prepúcio (órgão genital masculino). Esse costume era praticado por vários povos antigos do Oriente Próximo. Entre os israelitas, tinha um significado altamente religioso: era o sinal externo e visível da aliança de Deus com Israel, mediante o qual o circuncidado era formalmente reconhecido como pertencente ao povo de Deus e sinal de purificação (Gn 17: 10- 12).

Adoração Impossível!

Aqui temos a descrição de um grupo de pessoas que não podiam adorar a Deus porque não eram verdadeiros adoradores. Eles eram estranhos, estrangeiros, incircuncisos de coração e carne, demonstravam a figura do homem carnal que não discerne espiritualmente nada por estar morto em seus delitos e pecados (Rm 2: 29; Cl 2: 11; I Co 2: 14; Ef 2: 1-3; Mt 22: 32; Sl 115: 17).

O objeto da adoração dessas pessoas era o pecado, a rebeldia e o egocentrismo. É impossível a adoração verdadeira para aquele que não nasceu de novo, que não é uma nova criatura e que não tem o Espírito Santo. A verdadeira adoração só é possível para os filhos de Deus, os que já "não são mais estrangeiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" (Ef 2: 19).

2- Levitas desviados. (vs 10 - 14).

- Haviam se transviado (vs 10) – Estavam desviados, caminhos tortuosos.
- Tinham ídolos (vs 10) – Coração dividido (Is 2: 17- 18).
- Prestavam serviços (vs 11) – Tinham serviços na Casa de Deus.
- Serviam de tropeço ao povo (vs 12) – Fizeram o povo pecar por causa de culto à seus ídolos.
- Não tinham intimidade com o Senhor (vs 13) – Não tinham acesso as coisas sagradas, não tinham comunhão com Deus.

Adoração falsa!

Agora estamos diante de outro tipo de pessoa. São aquelas que representam os religiosos sem uma real experiência com Deus. São os chamados "crentes carnais", inclinados para suas próprias paixões e concupiscências, buscando a sua própria glória, com quem Deus não tem nenhum compromisso (Rm 8: 4- 13; Gl 5: 24).

Os levitas eram aqueles que tinham a responsabilidade de servir ao povo, e suas atividades eram desenvolvidas no pátio do templo. Havia muita competição entre eles, para saber quem era o melhor, quem tinha a "fila" maior, etc. A motivação era o reconhecimento do homem e não a exaltação à Deus. Quantas das nossas atividades muitas vezes não visam à realização pessoal e o orgulho de ser o melhor ou o maior? (Jo 12: 43). E os cultos que exaltam a personalidade humana e o "estrelismo" de líderes ou de músicos? Deus não tem compromisso com esse tipo de glória, pois ela expressa a falsa adoração (Mt 23: 1- 36; Mt 6: 2, 16- 18). Lá "fora" no pátio se vê a glória do homem, mas é "dentro do templo" que está a glória de Deus.

O vinho da glória dos homens é muito embriagador e revela motivações erradas do coração corrupto do homem carnal (Jr 17: 9). Se ele não nascer de novo, ganhando um novo coração, continuará fora do Reino de Deus sem expressar a verdadeira adoração (Ez 36: 26- 27; II Co 5: 14-17).

Vejamos dois exemplos bíblicos:

• Lv 10:1-2: O exemplo de Nadabe e Abiú é desafiador! Eles trouxeram fogo estranho que o Senhor não havia ordenado, porque estavam embriagados, e como resultado, morreram.
• At 5:1-11: O exemplo de Ananias e Safira também é interessante. Este casal resolveu mentir ao Espírito Santo. Eram crentes carnais que estavam embriagados com vinho da glória pessoal e por isso foram mortos. Eles ficaram impressionados com a oferta de Barnabé que era legítima, e movidos de inveja tentaram imitá-lo, porém, não tinham natureza regenerada para andar na verdade.

3 - Os descendentes de Zadoque. (vs 15- 30).

Zadoque - Sacerdote fiel as ordenanças de Deus (II Sm 15:24).

- Guardavam a aliança (vs 15) – Eram praticantes e obedientes a Palavra de Deus.
- Serviam diante do Senhor a sua mesa (vs 16) – Tinham intimidade com Deus.
- Vestiam- se com linho fino (Ap 19:8). Asseio pessoal e vestuário adequado (vs 17-18) – Tinham vida reta e eram justos, corretos.
- Vida sentimental ajustada (vs 22) – Não tinham relacionamentos problemáticos. Eram casados com pessoas corretas e santas diante de Deus (Pv 19:14).
- Ensinavam ao povo (vs 23) – Ensinavam mediante a Palavra.
- Aptos para julgarem as questões entre o povo (vs 24) – Eram pacificadores, solucionavam problemas entre as pessoas.
- Tinham o Senhor como herança (vs 28) – Razão da vida.
- Tinham um verdadeiro chamado de Deus em suas vidas. Quando Deus chama, Ele capacita provendo todas as nossas necessidades (vs 30-31; I Ts 5:24).

A Verdadeira Adoração!

Aqui temos a figura do verdadeiro adorador o que adora ao Pai em espírito e em verdade. Não é aquele que possui todos os dons e talentos, mas é aquele que tem um coração novo, disponível, ungido, sensível, obediente e inspirado. Ele está preocupado em mostrar primeiro a vida, depois as obras. Primeiro a vida e depois a adoração aceita por Deus.

Somente quem foi transformado em filho de Deus pelo poder regenerador da Palavra, é que consegue adorar ao Senhor verdadeiramente.

Reflexão

Observando tudo o que aprendemos, em qual dos três grupos de ministros adoradores você se encaixa?

Escrito por Ronaldo Bezerra

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MINISTROS DE DEUS OU PROFISSIONAIS DO PÚLPITO?

“Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis?” – Isaías 43:19.

Deus deseja fazer coisas novas nestes dias no meio da Sua Igreja. Deus está se movendo de maneira nova e há um "novo som" que precisamos captar. Como Deus faz coisas novas, precisamos estar atentos à Sua voz e ao Seu caminhar.

Mas para estarmos sensíveis à voz e direção do Senhor precisamos refletir: Quem nós somos, ministros de Deus ou profissionais do púlpito? Como tem sido a nossa adoração? Ela toca o coração de Deus e abençoa as pessoas ou é como “sino que tine”, que só faz barulho? Qual tem sido nossa maior preocupação na adoração, o conteúdo ou a performance? O que temos visado, a glória de Deus ou a glória dos homens?

Devemos entender que a música e a adoração não transformam pessoas, o que as transformam é a presença de Deus! Ele manifesta-se em espírito e em verdade. A música é uma avenida maravilhosa que carrega a adoração. Música e adoração são duas coisas diferentes, mas se a música possuir a presença de Deus ela se tornará adoração.

A "chave" para sermos melhores, músicos, cantores, arranjadores, treinadores e facilitadores, é a presença de Deus! É a presença de Deus que vai fazer a diferença em nossa vida e ministério. O Rei Davi era um músico habilitado, mas a coisa mais importante, seu maior atributo era que o Senhor estava com ele (I Sm 16:18). Não podemos ser apenas músicos ou dirigentes dos cânticos que ministramos, mas devemos ser ministros de Deus e facilitadores da manifestação do Espírito Santo. O grande erro que cometemos é quando somos apenas cantores e tocadores de instrumentos, então nos tornamos profissionais do púlpito e, na verdade, precisamos ser "líderes no Espírito". Precisamos estar preparados, abastecidos na Palavra e oração, ungidos e confiantes de tal forma que, quando tocarmos ou falarmos algo, Deus se manifeste através de nós. Então como ministros, seremos usados grandemente pelo Senhor!

Assim como a chuva não começa no céu, mas na terra, através da evaporação da água que vai até a atmosfera e quando alcança o ambiente certo se transforma em chuva, da mesma forma a adoração não começa no céu, mas começa aqui na terra.

Cuidado! Não devemos ser atores, performáticos e profissionais do púlpito! Adoração e atuação são coisas distintas. Quando as pessoas se impressionam por aquilo que fazemos (desempenho) erramos o alvo; mas quando as pessoas ficam cativadas pela presença de Deus (adoração), então, acertamos o alvo.

O mais importante não é a nossa atuação ou desempenho, mas é a presença de Deus. As pessoas devem olhar para Ele e não para nós! Por outro lado, tudo o que fizermos no "palco", também devemos fazer quando estivermos no meio do povo, porque senão nos tornaremos profissionais e performáticos. Nunca devemos pedir para as pessoas cantarem, louvarem ou dançarem, se não estivermos dispostos a fazer o mesmo.

Lembre-se, Deus está fazendo coisas novas nestes dias! Estejamos atentos, abertos e sensíveis ao mover de Deus! Sejamos ministros de Deus!

“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” – II Cr 29:11.

Escrito por Ronaldo Bezerra

Olá a todos,
Não é que vivemos isso em nossas igrejas, estamos mais preocupados em mostrar o que sabemos fazer do que com a presença de Deus, quantos já falaram pra mim, olha hoje vc foi legal heim, muito bom, mas por dentro de mim sabia que algo não estava do jeito que é pra ser, do jeito que o Nosso Pai queria, mas ao passar dos anos e dias, vamos descobrindo e vendo, que não há algo melhor ver pessoas sendo atingidas pelo alvo, sendo usadas através do Senhor, sendo transformadas pelo Espirito Santo, não à recompensa maior do que ver a Glória de Deus refletindo no rosto de cada um, isso é maravilhoso.

por Flávio Branco

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ARTISTAS OU ADORADORES ?

"Sede, pois, imitadores (iguais) de Deus..." – Ef 5:1-17.


Vivemos dias difíceis dentro das nossas igrejas, onde muitos pensam que estamos vivendo um grande avivamento. Na verdade, muitos confundem avivamento com “movimento” ou “animamento”, ou seja, pensam que templos cheios, grandes shows e grandes eventos, são sinônimos de grande e poderoso avivamento!

Infelizmente, as nossas igrejas estão cheias sim... de pessoas vazias! Muitos têm trazido para dentro das nossas congregações modelos do mundo, em outras palavras, “saíram do mundo”, mas o mundo não saiu dentro deles! Na área da música, tem sido algo visível, quando muitos dos chamados “músicos cristãos” tem trazido a realidade do mundo e a prática secular para dentro das nossas igrejas, é o comportamento, o estilo de vida, os conceitos, os valores, etc.

O avivamento começa pelo quebrantamento, pelo arrependimento, pela mudança de mente e coração! Precisamos orar, clamar e pedir ao Senhor para que venha sobre nós um verdadeiro avivamento, então seremos transformados! “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (II Cr 7:14).


"Artistas"... Modelo do mundo


Como mencionei, muitos músicos chamados "cristãos", tem imitado modelos do mundo sem Deus, querem ser conhecidos como “artistas” e “pop stars”! Imitam artistas seculares, são orgulhosos, soberbos, exigentes e egoístas. Buscam plataforma e visibilidade, querem ser reconhecidos, se consideram “estrelas” e querem “brilhar”! Muitos destes músicos deixam seus pastores e líderes cansados e incomodados com suas atitudes e formas orgulhosas de serem.

Se nos encaixamos neste modelo, devemos saber o que a Bíblia nos declara: "Eis que sois menos do que nada..." (Is 41:24). Quem somos se não for a graça e a misericórdia de Deus sobre nós?

Ao Senhor pertence o louvor e todo o reconhecimento: "... o louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém" (Ap 7:12).


"Adoradores"... Modelo de Deus


O Pai está procurando os verdadeiros adoradores (Jo 4:23). O músico que é um verdadeiro adorador não é "estrela" e nem "pop star", e também não tem nenhum tipo de compromisso com este tipo de reconhecimento, mas é um salmista, ministro do altar, submisso, servo e homem de Deus. Não tem compromisso com a glória do homem, mas sim com a glória de Deus. É aquele músico que além de executar bem a sua arte, é consagrado a Deus e separado para Ele; e com certeza, sabe a respeito da necessidade que há da unção do Espírito Santo em sua vida, assim como em sua música. É um músico aprovado por Deus e pelos homens, pois os seus frutos o acompanham! “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar...” (II Tm 2:15). Observe o exemplo de Davi (I Sm 16:14-23) que era aprovado por Deus e pelos homens.


Jesus... Modelo de adorador


1- Jesus não buscava reconhecimento e glória. Não buscava seus interesses e benefícios pessoais (Mt 4:8-10).

2- Jesus era obediente a voz do Pai (Fp 2:8).

3- Jesus tinha compaixão pelas pessoas e por isso as resgatava para o reino de Deus (Mt 9:35-36).

Este é o principal desafio para nós, músicos cristãos, sermos imitadores do nosso melhor modelo de adorador que é Jesus! Sejamos imitadores de Cristo!


Escrito por Ronaldo Bezerra

Olá Bom dia,

É meditando nesse estudo, me fez voltar ao primeiro amor, quando eramos inocentes dentro da igreja, passou os dias, meses e anos, conseguimos nosso objetivo, mas perdemos o foco, o alvo que é Jesus, resgatar almas para Ele, ver vidas restauradas (hehe Pastor, a culpa é do sistema, rsrsrs). Ah como era bom querer ser igual a Deus, poder fazer as obras maiores do que a que Ele já fez, pois o poder já nos foi dado para isso, mas sempre, sempre, colocamos o nosso estilo, os nossos conceitos, os nossos valores acima de tudo, por isso peço a você que leu e está agora refletindo neste estudo, peça para que Deus te leve de volta ao primeiro amor aonde tudo era do jeito DEle, e do jeito que Ele queria fazer com você, eu estou pedindo para Ele isso também, Deus permita-me ver a tua glória novamente, deixa-me achegar diante da tua presença Senhor, é diante de Ti que os meus valores, meus conceitos, meus estilos de vida mundanos nada valem, as nossas vontades só nos fazem ficar mais distante de Ti, queremos sim ter o teu estilo, o teu conceito e o teu valor para não perder mais o foco, e levar a tua mensagem, o teu amor aos quatro cantos do nosso mundo, Obrigado Papai, por me fazer voltar ao primeiro amor. Ah e a culpa é nossa mesmo viu, não é do sistema não, rsrs.

Por Flávio Branco

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ser um discípulo de Jesus, é ser um seguidor de Jesus

Por Daniel Beda

Um discípulo é um aluno, um aprendiz e também um SEGUIDOR de Jesus. Os textos que usamos abaixo estão na Nova Tradução Linguagem de Hoje, e o termo usado para "discípulo" nessa tradução é "seguidor".

(MT 11:29) Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso.

De acordo com o dicionário, um seguidor é: Um continuador - um perseguidor - aquele que acompanha alguém - aquele que deixa se guiar por alguém - um imitador - alguém que segue um modelo.

Para ser um seguidor é necessário ter: concentração - motivação - esforço - fidelidade - responsabilidade.

O que nós somos de Jesus?

Se nós somos seguidores (discípulos) de Jesus, então temos a responsabilidade de fazer com que as pessoas sigam a Ele. Jesus nos deixou uma ordem:

(MT 28:18-20) Então Jesus chegou perto deles e disse: - Deus me deu todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo 20 e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.

Jesus nos mandou ensinarmos as pessoas a obedecer a tudo que Ele ordenou, e isso significa, ensinar as pessoas a serem como Ele é. Jesus foi um seguidor do Pai, Ele fez com que o mundo conhecesse o Pai e também transmitiu a vida do Pai para os seus seguidores.

(JO 17:6-8) Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem 7 e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti. 8 Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste.

Portanto esta também é a nossa missão neste mundo !!!

Mostrar para o mundo quem é Jesus - entregar ao mundo a mensagem que Jesus nos deu - fazer com que todos sejam seguidores de Jesus.

No amor de Jesus

ERROS QUE UM MINISTRO NÃO PODE COMETER

Aqui vou colocar um "pouquinho", rsrs, das palavras do nosso irmão em Cristo e ministro de louvor Ronaldo Bezerra da Comunidade da Graça.

Tolo – comete erros, mas continua caindo nos mesmos erros. Insanidade é esperarmos resultados diferentes tendo as mesmas práticas.

Inteligente – comete erros, mas aprende com os próprios erros.

Sábio – aprende com os erros dos outros.

Se pudermos aprender com os erros dos outros é melhor, porém sabemos que nem sempre isso é possível. Errar é humano. Não podemos insistir no erro por não estarmos abertos para aprender com humildade, a fim de não cometer mais as mesmas falhas. Os erros que serão mencionados aqui servem para o nosso crescimento e amadurecimento no ministério.

Vejamos alguns erros que não devemos cometer:
1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração.

- Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

A) Aspecto espiritual

- É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.

- Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.

- Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.

B) Aspecto musical

- É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.

- Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.

- É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.

- Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.

- Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2- Nunca preparar a ministração.

- Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.

- Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.

- Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.

- Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!

3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação.

- O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.

- Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4- Não aceitar as críticas.

- Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.

- Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.

5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor.

- Não seja “juiz” das pessoas.

- Mostre a graça de Deus e o amor.

- Não seja grosseiro e indelicado.

- Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.

- Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.

- Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.

- Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.

6- Utilizar o púlpito para desabafar.

- Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!

- Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7- Gritaria.

- Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.

- Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).

- Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.

- Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.

8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração.

- Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou.

- Devemos ser discretos, e quando errarmos, encararmos com naturalidade, sem expor nossos companheiros, porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando à Ele, e Ele sabe como e quem somos.

- Muitos estão magoados e chateados por terem sido expostos na frente dos outros. Tenhamos uma atitude de amor e respeito uns para com os outros.

9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado.

- Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado!

- Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.

10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração.

- Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!

- Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.

- Evite deixar “brancos” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11- Contar histórias ou piadas fora de hora.

- Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.

- Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.

12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção.

- É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.

- É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.

- Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.

- Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.

13- Exagerar nos improvisos.

- A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.

- Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!

- Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.

- Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.

- Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu cd solo.

- Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.

- Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos.

- Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!

- A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.

15- Comunicação inadequada ao tipo de público.

- Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.

- Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16- Vestimenta inadequada.

- Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.

- Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.

- Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado.

- Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!

- Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18- Cantar fora da tessitura vocal.

- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.

- Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.

- O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.

19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião.

- Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd por exemplo.

- Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.

20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração.

- Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).

- Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.

- Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.

21- Ensinar muitas canções num período de ministração.

- Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.

- Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.

22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações.

- A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.

- Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar, significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.

23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo.

- É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.

- Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.

24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados.

- Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.

- Cantemos cânticos teologicamente corretos

- Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25- Imitar outros ministros.

- Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.

- Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.

- Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.

- Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!

- É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleguinha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim...”)

26- Deixar o auditório em pé por muito tempo.

- Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.

- Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.

27- Deixar de participar de outros momentos do culto.

- Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.

- Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!

28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som.

- É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.

- Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.

- Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.

- Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!

- Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.

- Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.

- Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.

- Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.

29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança.

- Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.

- Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.

- Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.

- Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.

30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria.

- Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.

- Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.

- O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...” (Sl 100:2).

- Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!

“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” – II Cr 29:11

Escrito por Ronaldo Bezerra